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NATUREZA

Redução de lixo nos oceanos.

ONU declara guerra ao plástico nos oceanos com a campanha #CleanSeas.


Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP, na sigla em inglês) lançou, em fevereiro, uma campanha para eliminar duas grandes fontes de lixo marinho até 2022: os microplásticos usados em produtos de cuidado pessoal e os plásticos descartáveis, como os sacos e as garrafas. A campanha #CleanSeas pretende persuadir os governos a adotar políticas que visem a redução do consumo de produtos de plástico e, ao mesmo tempo, incitar as empresas a minimizar o uso de embalagens de plástico. 
 
Por ano, usam-se mais de 300 milhões de toneladas de plástico no mundo e mais de oito milhões vão parar aos oceanos, o que é o equivalente a despejar-se um camião de lixo cheio de plástico, no mar, a cada minuto. Até 2030, passarão a ser dois camiões por minuto e, em 2050, quatro. 
 
“Se não fecharmos a torneira do plástico que vai parar aos oceanos, acabaremos numa situação, até 2025, em que existirá uma tonelada de plástico por cada três de peixe e isso é simplesmente inaceitável”, disse Patrick Thomas, presidente da Plastics Europe, à SkyNews. 
 
 
A situação só promete piorar se não forem tomadas medidas eficazes, estimando-se que, até 2050, exista mais plástico do que peixes (por peso) no mar e que 99% das aves marinhas tenham pedaços deste material no organismo. 
 
Estes resíduos ferem e matam peixes, aves, mamíferos marinhos e até plâncton. Segundo o UNEP, serão mais de 600 as espécies marinhas afetadas pelo lixo marinho. 15% das espécies que ingerem ou ficam presas nos detritos encontram-se ameaçadas. 
 
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